28/10/2016
O presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Benedito Torres Neto, se reuniu na manhã de hoje com o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás  (Asmego), Wilton Muller Salomão; com os promotores de Justiça Milton Marcolino, Paulo Pereira dos Santos, José Eduardo Veiga Braga e o advogado Alexandre Iunes para tratar da adoção de medidas em relação à tentativa de intimidação a promotores de Justiça e juÃzes que atuaram na Operação Sexto Mandamento.Â
Segundo notÃcia veiculada pelo jornal Diário de Goiás na quarta-feira (26), a assessoria parlamentar da PolÃcia Militar de Goiás, composta pelo tenente coronel Alessandri Rocha e 1º tenente Willian Miler protocolou representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Ministério da Justiça contra juÃzes, promotores e delegados que atuaram na Operação Sexto Mandamento, alegando que a operação “foi uma mentira para desmoralizar a PMGO, que agora é uma polÃcia desmotivada”.
Ontem, a AGMP emitiu nota de repúdio à intimidação aos promotores pelos referidos policiais.  A AGMP observou que os promotores que atuaram em processos relativos à Operação Sexto Mandamento sempre o fizeram em absoluta consonância com os ditames constitucionais e legais, pautados pela independência funcional garantida pela Constituição Federal.
“Do mesmo modo, é no mÃnimo censurável a forma desrespeitosa como a apuração de casos tão graves, que tanto sofrimento ainda trazem a famÃlias goianas, fora tratada em tal episódio.Ressalte-se, ainda, que o Ministério Público sempre atuou em profÃcua parceria com a PolÃcia Militar do Estado de Goiás, razão pela qual, aliás, também não compactua com o adjetivo “desmotivado” usado no texto. Por fim, vale registrar que a AGMP prestará todo o apoio que se fizer necessário aos colegas e já estuda as medidas jurÃdicas comportáveis na espécie”, dizia a nota.Â