Em caminhada organizada pela AGMP, goianos mostram rejeição à PEC 37
25/06/2013
Promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público de Goiás, procuradores da República, procuradores do Trabalho, servidores dos MPs, representantes de sindicatos e entidades de classe, agentes das polícias, estudantes, trabalhadores, deputados estaduais e vereadores foram às ruas da capital de Goiás, na manhã desta terça-feira (25/6), com um objetivo comum: pedir a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 37/2011.
A PEC 37 retira o poder de investigação criminal do Ministério Público e de instituições como Receita Federal, Tribunais de Contas e Banco Central, entre outras, estabelecendo a exclusividade da apuração das infrações penais às polícias Federal e Civil.
A manifestação - uma caminhada pacífica contra a chamada PEC da Impunidade - reuniu mais de mil pessoas, de acordo com contagem da Polícia Militar. O evento foi organizado pela Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), com o apoio do MP-GO. Em entrevista aos diversos veículos de comunicação de Goiás que acompanharam a caminhada, o presidente da AGMP, Alencar José Vital, falou sobre o retrocesso que a proposta representa para o Brasil e para a democracia.
A concentração das pessoas aconteceu em frente à sede da Assembleia Legislativa de Goiás. Com cartazes de rejeição à proposta, apitos e "gritos de guerra" contra a PEC, a impunidade e a corrupção, os participantes caminharam até a Praça Cívica, sede do Poder Executivo estadual. No local, eles distribuíram panfletos e adesivos da campanha Brasil contra a Impunidade.
Os manifestantes permaneceram, de forma pacífica, em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira até o final da manhã. Promotores e representantes das entidades que apoiavam o protesto puderam expor suas opiniões sobre a PEC 37 e apresentar motivos contra a aprovação da proposta. Vários motoristas também demonstraram seu apoio ao movimento apertando a buzina dos veículos ao passarem pelo grupo ou em frente ao Palácio.
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