AGMP - Associação Goiana do Ministério Público -

Em todo país, investigações do MP ajudam a conter avanço do crime organizado

15/05/2013

Em Alagoas, a participação do Ministério Público foi essencial nas operações Guabiru e Taturana e no esclarecimento da morte da deputada Ceci Cunha. Caso a PEC 37 venha a ser aprovada sem alterações no seu texto original, ou seja, privando o Parquet de realizar investigações, este tipo e operação e atuação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do MP de Alagoas, por exemplo, será gravemente afetada.
 
O procurador-geral de Justiça no estado, Sérgio Jucá ressaltou que o Ministério Púbico tem interferido nos trabalhos contra crime de corrupção e atos de improbidade e "essa atuação forte tem incomodado os delinquentes". Para ele, a PEC 37 é um insulto à nação e atenta contra a democracia. "Se queremos continuar sendo um país democrático é preciso não limitar o poder do Ministério Público", afirmou o procurador.
 
Jucá disse ainda que a defesa da PEC é feita por pessoas que respondem a processos, que odeiam o MP, aquele cidadão fora da lei, que delinque. " Se a PEC for aprovada, a impunidade vai prevalecer, vai haver um verdadeiro retrocesso", afirmou o procurador.
 
Segundo informações da assessoria do MP/AL, dentre os deputados federais alagoanos que anunciaram o voto contra a Proposta, estão Paulo Fernando dos Santos, Rosinha da Adefal e Alexandre Toledo. Os deputados Maurício Quintella, Givaldo Carimbão, João Lyra e Renan Filho ainda não comunicaram seus posicionamentos. E os parlamentares Francisco Tenório e Arthur Lyra são a favor da aprovação da PEC nº 37/11.
 
Já no Senado, os três representantes de Alagoas garantiram ser contra a PEC: Renan Calheiros, Benedito de Lira e Fernando Collor.

Fonte: Brasil contra a Impunidade

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