Promotores de Cristalina e Itumbiara mobilizam a comunidade contra a PEC 37
11/04/2013
Promotores de Justiça de Cristalina e Itumbiara realizaram ontem (10/4) ações em repúdio à possível aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 37. As diferentes iniciativas dos membros do MP goiano reiteraram o alerta sobre o risco de retrocesso representado pela PEC 37.
Em Cristalina, os promotores Margarida Bittencourt da Silva Liones e Bruno Silva Domingos fizeram um ato público no auditório do Tribunal do Júri, no Fórum, em que estiveram presentes o presidente da Câmara de Vereadores, da Seccional da OAB, o delegado de polícia, o comandante da Polícia Militar, além de servidores do MP, estudantes e a comunidade.
Iniciando a solenidade, o promotor Bruno Domingos reiterou os argumentos sobre os efeitos práticos da aprovação da PEC 37, entre eles, o de impossibilitar a investigação criminal. Ele destacou ainda a possibilidade de retrocesso do caráter investigativo de outras instituições, como o Ibama, a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Banco Central e as Comissões Parlamentares. "O importante é aprimorar a investigação e não dificultar o trabalho e ir contra o que a sociedade precisa", afirmou.
Este argumento foi ratificado pelo delegado Vítor Oliveira Magalhães, que afirmou a importância do poder investigatório do MP, que contribui com o trabalho da polícia. "Como cidadão e como delegado, reconheço que a sociedade precisa da ação e intervenção do Ministério Público", salientou. Cerca de 60 pessoas participaram do ato.
Itumbiara
No município de Itumbiara, a mobilização foi feita por meio da televisão. Os promotores de Justiça da comarca, Clayton Korb Jarczewski, José César Naves de Lima Júnior, Ariete Cristina Vale, Marcelo Freitas e Reuder Cavalcante Motta, concederam entrevista à TV Rio Paranaíba, afiliada da Rede Globo com sede em Itumbiara e abrangência de veiculação em toda a Região Sul de Goiás.
A participação dos integrantes do MP foi por meio de uma entrevista, em que foram respondidas várias perguntas sobre o retrocesso que será ao País a aprovação da PEC 37. Cada um dos promotores respondeu a duas questões, esclarecendo os argumentos jurídicos contra a proposta.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MP-GO
VoltarCASA DO PROMOTOR
SAÚDE
CONVÊNIOS
