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Promotores de Justiça de Uruaçu e Israelândia fazem mobilização contra a PEC 37

10/04/2013

Promotores de Justiça de Uruaçu e Israelândia fazem mobilização contra a PEC 37
Atos públicos realizados ontem (9/4) à noite em Uruaçu e Israelândia marcaram o início da mobilização em comarcas do interior do Estado, dentro da estratégia nacional de reação à PEC 37. O objetivo dos encontros foi o de sensibilizar a população para o risco de retrocesso democrático caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 37 seja aprovada, ela pretende restringir o poder investigativo de instituições como o MP.
 
Uruaçu
Em Uruaçu, o ato público aconteceu no auditório da Câmara Municipal, sob a coordenação dos promotores da comarca, Afonso Antônio Gonçalves Filho, Alessandra Silva Caldas Gonçalves e Fabiana Cândido Máximo. O evento contou com a participação do vice-prefeito do município, do presidente da Câmara, vereadores, secretários municipais, além do diretor do foro da comarca, do prefeito de São Luiz do Norte, integrantes da Polícia Militar e da comunidade.
 
Mais de 90 pessoas estiveram atentas à fala do coordenador das promotorias, Afonso Filho, que apresentou a campanha "Brasil Contra a Impunidade", esclarecendo os aspectos jurídicos que sustentam a tese do MP para a reprovação da PEC-37 no Congresso Nacional. O juiz José Ribeiro de Araújo, diretor do foro, destacou que, em sua atividade e diante da realidade brasileira, ele reconhece a importância do poder de investigação do Ministério Público. "Este poder não somente deve ser mantido, como ampliado", afirmou o magistrado.
 
Os agentes políticos presentes ao ato também foram unânimes em defender a rejeição à PEC. Segundo o vice-prefeito de Uruaçu, Francisco Neto, o poder de investigação do MP é primordial no combate à corrupção. Também o comandante do 14º Batalhão da PM, tenente-coronel Wagner de Lima, observou que manter o poder investigatório do Ministério Público é interesse de todos.
 
Israelândia
A promotora de Justiça Ana Paula Antunes Vieira Nery coordenou o ato em Israelândia, que reuniu mais de 60 pessoas no auditório da Câmara Municipal. Além de representantes políticos e da Polícia Militar do município e da cidade de Jaupaci, estiveram presentes no encontro integrantes da Igreja Católica, professores e estudantes do município. O professor Marcelo Amorim, do Colégio Estadual Maria Barreto, destacou que a centralização do poder de investigação nas polícias vai ocasionar uma grande perda para a sociedade, em especial pela falta de estrutura, e em muitos casos, para a efetiva apuração de crimes.
 
Além da manifestação nas redes sociais e do abaixo-assinado virtual, foi sugerida a participação dos moradores em um abaixo-assinado que será distribuído nas igrejas, escolas, na sede das prefeituras e das câmaras municipais para adesão à campanha.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MP-GO

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